segunda-feira, 2 de junho de 2014

COMO TORNAR O AMBIENTE DE TRABALHO MAIS PRAZEROSO?

Por Adriana Ghani - é pós graduanda em Gestão Estratég
Pessoas felizes trabalham melhor. Conscientes disso, algumas empresas vêm apostando em ações diferenciadas para criar um clima organizacional positivo. Investindo em qualidade de vida e bem estar, integração entre funcionários e um ambiente descontraído, elas buscam reinventar o conceito de trabalho.
Um estudo realizado pela Towers Watson, intitulado de Estudo Global sobre Força de Trabalho, apontou que apenas 28% dos profissionais brasileiros estão altamente engajados no trabalho. Entre os demais, 30% estão desengajados, 26% se sentem sem suporte por parte das empresas e 16% estão desvinculados de suas companhias. Para se chegar a esse resultado, a empresa utilizou três conceitos: engajamento, suporte organizacional e bem-estar (físico, emocional e interpessoal). 
O ritmo do dia a dia é intenso: prazos curtos, metas ousadas, clientes exigentes, mercado competitivo, inovação e mudanças rápidas. Tudo isso pode fazer com que o colaborador tenha uma queda significativa em seu rendimento. A pressão e o estresse são queixas constantes entre muitos profissionais. Desenvolver soluções criativas é uma boa alternativa para driblar estes fatores adversos e aumentar o nível de felicidade no trabalho, fazendo com que as pessoas estejam “de bem” com aquilo que fazem e aumentando assim seu desempenho profissional.
Passamos a maior parte do tempo no trabalho. Por isso o ambiente é algo fundamental para o clima organizacional. Algumas empresas tem adotado o conceito de escritório aberto, abolindo as divisórias e salas que antes separavam departamentos e hierarquias, facilitando a comunicação e a interação entre todos os funcionários.
Outros elementos como espaços para conversas informais, descanso e até mesmo salas de jogos podem ser incorporados ao ambiente para trazer bom humor e equilíbrio no cotidiano. Um bom exemplo é a estrutura da SOU, empresa focada em serviços de educação corporativa para o desenvolvimento de pessoas, que conta com uma sala de brainstorming, decorada com móveis coloridos, sofá, pufes e dois videogames. Lá é possível realizar reuniões rápidas, jogar nas horas livres e até mesmo buscar a inspiração que faltava para um projeto.
Pequenas paradas durante o trabalho podem ser benéficas para quebrar os efeitos da pressão do dia a dia. Muitas empresas encontraram na ginástica laboral uma grande aliada para estes momentos de pausa. São poucos minutos que, além de prevenir lesões e melhorar o condicionamento físico, proporcionam descontração e integração entre as pessoas.
Eventos também são ótimos para intensificar o espírito de equipe. Desde confraternizações promovidas pela empresa atéhappyhours e encontros organizados pelo próprio pessoal. A SOU realiza anualmente uma corrida de Kart e campeonatos devideogame, com direito a pódio e troféus aos vencedores. Além disso, grupos de funcionários organizam partidas de futebol, o “FutSOU” e até banda de rock, o “Rock ‘n SOU”.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

MÚSICA NO AMBIENTE DE TRABALHO

A capacidade que a música tem de conduzir sentimentos pode ser a base de um dos seus maiores benefícios. Na maioria das culturas, cantar, tocar, dançar e acompanhar as apresentações é quase sempre um evento comunitário. Mesmo em sociedades ocidentais que, de maneira única, diferenciam os músicos dos ouvintes, as pessoas entoam hinos em rituais religiosos, dançam em festas e boates, embalam os filhos ao som de cantigas de ninar, participam de corais e desde cedo as crianças aprendem a cantarolar Parabéns a você nos aniversários. A popularidade de tais rituais sugere que a música confere coesão social, talvez por criar conexões empáticas entre os membros de um grupo.

Estudos mostram também que quando as pessoas ouvem música, as regiões motoras do cérebro se ativam – provavelmente com o propósito de processar o ritmo. Esse processo inclui regiões pré-motoras, que preparam uma pessoa para a ação, e o cerebelo, que coordena o movimento físico. Alguns pesquisadores acreditam que parte do poder musical é resultado de sua tendência a sincronizar e ecoar nossas ações. “Com os equipamentos disponíveis hoje já é possível enxergar como ritmo e ação ressoam no sistema nervoso; todo som é produzido por movimento, quando você ouve qualquer som algo está sendo movido”, diz o neuropsicólogo Robert Zatorre, da Universidade McGill. De fato, há um passo muito pequeno entre o andar, o respirar e as batidas do coração – sons ritmados naturais, não intrinsecamente musicais – e manter propositalmente um intervalo ou caminhar na mesma velocidade que outra pessoa. “Quando escutamos um padrão, inconscientemente organizamos os músculos para reproduzi-lo. Dessa maneira, o ritmo também pode funcionar como uma ‘cola social’ que favorece a ligação física”, afirma Zatorre.
http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/encantos_da_musica.html